Performance audivisual do alemão Carsten Nicolai, conhecido como Alva Noto. Minimalismo que explora o sensorial por meio da relação entre imagens e texturas sonoras.
Quebrar as correntes e lutar pela igualdade e pelos direitos civis dos negros foram algumas das lutas travadas por Marcus Garvey, em meados do século XIX. De nacionalidade jamaicana, Garvey foi um líder político que atuava como advogado do nacionalismo negro e, vivendo em Nova Iorque, desde 1916, fundou a Associação Universal para o Negro Progredir, movimento separatista com grande força nos Estados Unidos da América.
Devido ao ativismo convicto contra as injustiças raciais, seu nome se espalhou pelo Caribe. Assim, Garvey tornou-se um personagem mitológico e profético aos olhos dos simpatizantes, seguidores e proclamadores da cultura Rastafari. O símbolo da esperança para uma sociedade mais igualitária e humana. Sua presença mística transcendeu o tempo, passando a influenciar a comunidade do reggae mais engajada aos ritos de Jah e às questões sociais. Dentre os músicos dreadlocks, Winston Rodney, conhecido por Burning Spear, ecoa, constantemente, o espírito de Garvey em suas canções.
No disco duplo 100th Anniversary: Marcus Garvey + Garvey´s Ghost, lançado em 1990, em comemoração ao centenário do nascimento de Marcus Garvey, Spear presenteou o mundo com uma das obras mais impressionantes das raízes do reggae. O trabalho traz, entre outras preciosidades, o álbum de estreia do cantor, compositor e percussionista em versões dub. "The Ghost", "I and I Survive" e "Black Wadada" são entoadas em distorções instrumentais de pura sensibilidade.
O pleno equilíbrio entre harmonia e ritmo mostra que Spear escolheu a dedo quem seriam os companheiros para enviar suas mensagens políticas e religiosas. Herman Marquis foi o responsável pelo sax alto e Dirty Harry Hall pelo sax tenor. Carlton e Sam Samuels se dividiram na flauta. Bobby Ellis deu o tom estridente com seu trompete. Vin Gordon completou o naipe de metais ao emanar seu trombone. Robbie Shakespeare e Aston Barrett se revezaram nas linhas hipnóticas de baixo. Earl “Chinna” Smith e Tony Chin assumiram as guitarras. No teclado, no órgão ou no piano, Tyrone Organ D Downie deu seu toque mágico. E claro! Não poderia faltar a figura malemolente de Leroy Horsemouth na bateria.
Será que Garvey, de onde estiver, predestinou o brilho dessa pérola após um século? Ouçam, dancem e reflitam. Quem presenciou Winston Rodney durante sua apresentação em São Paulo, em 2006, sabe bem o que se passa.
Devido ao ativismo convicto contra as injustiças raciais, seu nome se espalhou pelo Caribe. Assim, Garvey tornou-se um personagem mitológico e profético aos olhos dos simpatizantes, seguidores e proclamadores da cultura Rastafari. O símbolo da esperança para uma sociedade mais igualitária e humana. Sua presença mística transcendeu o tempo, passando a influenciar a comunidade do reggae mais engajada aos ritos de Jah e às questões sociais. Dentre os músicos dreadlocks, Winston Rodney, conhecido por Burning Spear, ecoa, constantemente, o espírito de Garvey em suas canções.

O pleno equilíbrio entre harmonia e ritmo mostra que Spear escolheu a dedo quem seriam os companheiros para enviar suas mensagens políticas e religiosas. Herman Marquis foi o responsável pelo sax alto e Dirty Harry Hall pelo sax tenor. Carlton e Sam Samuels se dividiram na flauta. Bobby Ellis deu o tom estridente com seu trompete. Vin Gordon completou o naipe de metais ao emanar seu trombone. Robbie Shakespeare e Aston Barrett se revezaram nas linhas hipnóticas de baixo. Earl “Chinna” Smith e Tony Chin assumiram as guitarras. No teclado, no órgão ou no piano, Tyrone Organ D Downie deu seu toque mágico. E claro! Não poderia faltar a figura malemolente de Leroy Horsemouth na bateria.
Será que Garvey, de onde estiver, predestinou o brilho dessa pérola após um século? Ouçam, dancem e reflitam. Quem presenciou Winston Rodney durante sua apresentação em São Paulo, em 2006, sabe bem o que se passa.