Acompanhado de Wayne Shorter (sax), Herbie Hancock (piano), Ron Carter (baixo) e Tony Williams (bateria), o inquieto Miles Davis coloca em prática os novos caminhos jazzísticos durante a turnê europeia, em 1967 e 68. Durante as apresentações, o público presente foi abençoado com composições emblemáticas dos discos E.S.P. (1965), Miles Smiles (1966), Sorcerer (1967) e Nefertiti (1967), todos com a formação deste quinteto absurdo, produção do respeitado Teo Macero e lançados pela gravadora Columbia. Em relação ao estilo, os instrumentistas transitam com extrema sensibilidade e técnica a linha sonora entre o bebop e o modal, duas vertentes distintas do jazz exploradas de maneira única pelo trompetista.
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