O mundo, especificamente, o Oriente Médio, vive um momento de fervura. A população, cansada da opressão imposta por regimes imperialistas, está saindo às ruas e lutando pela liberdade e pelos seus direitos de cidadão. Em homenagem às manisfatações populares, de dar inveja ao Brasil da tolerância aguçada, o Cantos e Cantigas apresenta o videoclipe de um personagem que usou a música para clamar por justiça e igualdade pelos palcos onde se apresentou. "Get Up Stand Up", na voz de Bob Marley e The Wailers durante o concerto em Dortmund, na Alemanha, no fim dos anos 1970.
25 de fev. de 2011
Sons eternos dos que não se calam
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24 de fev. de 2011
O suingue atemporal de Sharon Jones & The Dap-Kings
A desenvoltura e a malemolência da soul music de primeira linha são forças que rompem as geografias e períodos para atingir os ouvidos e mover os quadris da rapaziada nos bailes, clubes e casas de espetáculos mundo afora. Influeciado por este gênero, somado ao goslpel e ao funk, Sharon Jones & The Dap-Kings é um dos nomes mais relevantes da atualidade. O som desta banda originária do Brooklyn, Nova Iorque, é repleto de suingue e de nuances que nortearam a música norte-americana nos anos 1970.
Há quase uma década juntos, os integrantes da The Dap-Kings emanam bases instrumentais estilosas e temperadas de surpresas, como ataques de metais ou breaks muito bem pontuados. Quando surge a voz de Sharon Jones, a musicalidade adentra um universo à parte, pois todos os espaços em branco da trilha tornam-se coloridos. A sua interpretação é recheada de sentimento e originalidade, digna de respeito à diva do soul, mas sem compará-la ou classificá-la como a nova fulana, beltrana ou sicrana.
O primeiro álbum, Dap Dippin', lançado em 2002, dá início à parceira com a Daptones, selo independente que lapida suas jóias em vinil. Em 2005, gravaram Naturally, em 2007, 100 Days, 100 Nights e, no ano passado, I Learned the Hard Away. Todos os LPs (como é emocionante citar "LP") apresentam produções impecáveis e músicas de levantar o astral, sacudindo a poeira, até mesmo aquela sobre o velho toca-discos.
Mas o melhor (espero), é o anúncio da apresentação da SJTDK no BMW Jazz Festival, a ser realizado no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, entre os dias 10 e 12 de junho. O evento jazzístico ainda trará Wayne Shorter, figura que, em breve, será ilustrada num post exclusivo aqui no humilde Cantos e Cantigas.
Enquanto espera-se o mês de junho, uma boa dose de Sharon Jones & The Dap-Kings cai muito bem.
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18 de fev. de 2011
"Cavern"
Videoclipe de "Cavern", do grupo nova-iorquino Liquid Liquid.
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7 de fev. de 2011
Escola da insatisfação
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I Hate School, demo do Suicide Squad. 1979 |
Na última sexta-feira, quatro de fevereiro, um dos editoriais publicados no diário O Estado de São Paulo abordava a problemática do ensino público brasileiro. Entre números e estatísticas, o texto relatava a falta de interesse das pessoas pela profissão de professor, em especial o do magistério. Situação alarmante que, infelizmente, fica em segundo plano nas câmaras, planaltos, assembléias e gabinetes deste país cuja educação resume-se à alfabetização funcional e não à cidadania fundamental.
O texto ficou rondando a mente durante o dia, enquanto ouvia a programação da rádio digital Devil´s Nigh, disponível no iTunes. Foi então, em meio ao calor babilônico da capital paulista, que eclode da emissora online "I Hate School", do Suicide Squad, banda punk surgida na Austrália, em 1978. A música, fiel ao estilo originário dos guetos ingleses, traz a força dos três acordes somada ao vocal agudo a descascar o abacaxi sobre o sistema educacional do país também colonizado. Porém, civilizado, no sentido coletivo da palavra.
Se a educação numa nação organizada, que planeja suas iniciativas em prol social, já gera insatisfação de jovens rebentos, mesmo em outros tempos, imagina em nosso querido Brasil, onde a licenciatura pública figura entre as profissões mais desvalorizadas e, consequentemente, menos procuradas para se atuar?
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2 de fev. de 2011
Parece norte-americano no samba, só atrapalha.
Cancelar o cartão de crédito indesejado, suspender um serviço qualquer da operadora de celular, agendar a reinstalação da TV a cabo ou simplesmente pedir informações e esclarecimentos, frequentemente gera aquela dor de cabeça. Pois, nessas ocasiões, temos de cair nas incompreensíveis centrais de atendimento ao cliente. Entre anotações de protocolos e repetições da mesma história algumas vezes, esses canais se transformam em verdadeiros centros de intrigas e descasos com o consumidor.
Pensando e vivenciando a árdua tarefa, o Cantos e Cantigas listou uma trilha sonora que prepara o clima e os ouvidos antes de embarcar neste caminho sem volta dos serviços cujos atendentes descascam, sem dó, o gerúndio a cada palavra dita. Faça o seu playlist e boa sorte!
Se preferir manter a calma na hora de falar com o SAC da tal empresa, a sugestão é "The Sea", do Morcheeba, "Nètsanèt", do Mulatu Astatke ou "One Love/People Get Read", de Bob Marley. Já a indiana "Mangajam", do Ravi Shankar, dará um tom espirituoso no contato com a pecinha do telemarketing.
Em caso de uma sonoridade dançante e para cima, não deixando você desamparado ou desamparada na pista das lamentações, "Groove Is In The Heart", do Dee Lite, "Billie Jean", de Michael Jackson ou a envolvente e moderna "La Revancha Del Tango", do Gotan Project.
Mas se a paciência já abandonou a causa, chegou o momento de mostrar com quantos acordes se faz um som bem pesado e distorcido. Aumente o volume e solte "Silent Scream" ou "Show no Mercy", do Slayer. "Retrocesso", "S.O.S. País Fálido", do Ratos de Porão, e qualquer uma do disco Beneth the Remains, do Sepultura. Todas elas vão canalizar a vontade de enforcar o figura do outro lado da linha com o próprio fio do telefone.
No entanto, o fundamental é não deixar o atendimento ao cliente cantar em coro "Palhaçada", do Haroldo Barbosa e Luiz Reis. Pois, se tiver de ouvir esta linda canção, que seja na voz sincopada e suingada de Miltinho. Afinal, quem paga as caras contas somos nós, consumidores e apreciadores da música.
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